terça-feira, 27 de outubro de 2009

Oficina: Avaliando as NTIC's

Oficina realizada em 27/10/2009, na Semana Pedagógica no Polo CEDERJ Cantagalo

Disciplina: Avaliação e Educação
Tutor: Maxison Ferreira

Objetivos: Compreender a importância de se utilizar adequadamente as novas tecnologias da informação e comunicação na escola, principalmente na sala de aula, para a promoção da democracia, da autonomia, do acesso ao conhecimento e do fomento da aprendizagem colaborativa.

Público: Alunos do Curso de Pedagogia do Polo CEDERJ Cantagalo e Professores da Rede Pública.

Carga Horária: 1h

Desenvolvimento:

1. Apresentação / Dinâmica
1.1 O que é TI
1.2 O que são as TIC’s
1.3 O que são as NTIC’s
1.4 Contexto Histórico das TIC’s e NTIC’s
1.5 Sociedade da Informação x Sociedade do Conhecimento

2. Vídeo: Linguagem, Aprendizagem e Comunicação com as Novas Tecnologias na Educação – 3’56’’
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=-Hc_Ff7hMgM&feature=PlayList&p=34EA3D82033B1437&playnext=1&playnext_from=PL&index=4

3. Debate: Tecnologia x Formação de Professor

4. Vídeo: Tecnologias de Informação e Comunicação – 2’40’’
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=D9Myx32pcQI

5. Debate: Novo Paradigma x Novos Ambientes de Aprendizagem x Novas Formas de Atuar

6. Vídeo: Conexão Professor
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=Kd_Yr850ykk

7. Debate: Tecnologia x Poder

8. Vídeo: Aprendizagem Colaborativa – 2’18’’
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=NjJGSMJQ91U

9. Debate: Tecnologia x Colaboração x Web 2.0

10. Encerramento



quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Semana Pedagógica

Participem da Semana Pedagógica do Polo CEDERJ Cantagalo.
De 27 a 30 de outubro de 2009.
Inscrições antecipadas e no local.
Vagas limitadas por oficinas.

21/ 10– 4ª feira - Mostra Fotográfica – Lincoln

Oficinas:
27/10- 3ª feira
18:00 às 19:00- Mudanças Ortográficas – Tutor Anderson
19:00 às 20:00- Avaliando as NTIC’s – Tutor Maxison Ferreira
20:00 às 21:00- Gestão Escolar, Novos Conceitos – Tutora Rita Luziê
28/10 – 4ª feira
18:00 às 19:00- Mudanças de Paradigmas – Tutora Luíza Fontão
19:00 às 20:00- Imagem é Tudo – Tutora Thaís Stael
29/10 – 5ª feira
18:00 às 19:00- Metodologia Ativa- Tutor Carlos Frederico
19:00 às 20:00- A Alfabetização e sua Funcionalidade – Tutora Rosimeri Stael
20:00 às 21:00-Pedagogia dos Jesuítas no Brasil – Tutor Maurício Raposo
30/10 – 6ª feira
18:00 às 19:00-A Matemática e o Material Concreto – Tutora Rosimary Montechiare
19:00 às 21:00-Seminário Fílmico: “O Clube do Imperador”

Apoio: - Universidade Aberta do Brasil
- Fundação CECIERJ / Consórcio CEDERJ
- Prefeitura Municipal de Cantagalo
- Secretaria Municipal de Educação e Cultura

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Web 2.0

Introdução:
A internet é um recurso tecnológico que já está praticamente inserido em todos os âmbitos escolares. Senão, está em vias de implantação, devido à urgência que se faz de seu uso. Nas instituições que já contam com esta ferramenta, a atenção não está mais voltada para a sua horizontalidade ou hipertextualidade, ou seja, os alunos sabem como utilizá-la adequadamente na maioria das vezes. O que importa agora é a mediação proposta pelos novos recursos utilizados pelos usuários e como absorvê-los de forma significativa e eficiente na sala de aula e nos laboratórios de informática. A aprendizagem colaborativa, os novos espaços midiáticos e o atual modelo de sociedade do conhecimento são traduzidos pelos recursos da Web 2.0.

Desenvolvimento:
Os recursos da Web 2.0 têm promovido uma nova forma de transmitir conhecimento, que não são promovidas de forma linear, mas de todas as formas possíveis ao usuário, bastando apenas que este esteja conectado e participando de algumas das inúmeras redes de relacionamento existentes na web. Assim, espaços como Orkut, Facebook, Ning, Twitter e demais redes, proporcionam ao internauta estar frente às informações durante a navegação, sendo bombardeado com inúmeras delas a todo instante.

Antoun e Pecini (2007) destacam que o foco da temática em questão é “uma reflexão sobre o recorrente questionamento sobre as formas de mediação nas redes digitais de comunicação”. Dessa forma, os professores têm se preocupado em como conduzir práticas que efetivem o uso da Web 2.0 de forma crítica e reflexiva, mas principalmente, entendendo como se dá este acontecimento na nova geração. A escola, como lócus do saber e responsável por atender as exigências que a sociedade lhe impõe, não poderia deixar de responder a este questionamento, pois “a educação é parte de uma economia global do conhecimento e como tal, também emerge nas potencialidades das tecnologias de informação e comunicação” (BASSO, 2009, p. 12).

A Web 2.0 proporciona um novo pensar sobre a sociedade da qual fazemos parte. Se antes da sua chegada era inegável a constituição de um currículo que fomentasse novas conexões entre escola, sociedade e trabalho, agora seu uso faz-se mais dinâmico e abrangente, pois integra, coletiviza e oportuniza a todos o acesso ao conhecimento. Basso (ibidem, p. 3) nos leva a refletir sobre a relação entre o tempo e o espaço da sociedade e o tempo e o espaço da escola como sendo tempos diferentes, mas que precisam estar em sintonia, pois “o currículo da sociedade disciplinar ainda fundamenta práticas pedagógicas sob modos e tempos de espaços fixos e limitados”, orientando que não há mais espaços fixos, mas espaços desterritorializados.

O que é perceptível ainda é que vivenciamos um espaço onde o velho está sendo reinventado e reconstituído de novas roupagens, mas sem que se conceba exatamente o que se pretende as novas formas espaciais e temporais de aprender, ou seja, na maior parte das vezes, o professor tende a oferecer práticas antigas embaladas em novos aparatos tecnológicos, que mal sabe utilizá-lo frente ao seu aluno. Como Bazzo observa, “embora a escola e os processos educativos estejam inovando-se no uso das tecnologias, ainda as estratégias para o uso dos dispositivos são as velhas estratégias organizacionais e pedagógicas...” (Ibidem, p. 5)

A análise do currículo que se faz operante na escola é a principal saída para vislumbrar uma nova escola moderna, dinâmica e criativa, operando estratégias que sejam significativas para seus alunos e incentivando-os na construção da autonomia.

Uma ampla reestruturação do papel da escola, bem como do professor se fazem presentes neste momento. A escola passa a ser um lugar de análises críticas, onde o professor já não é mais o detentor e transmissor de toda a informação. As novas tecnologias de comunicação e informação assumem esse papel e o professor deve passar a ser o mediador do processo de (re)construção do conhecimento pelo aluno. (BELINI, Williian et al., 2005, p.3).

Vários são os benefícios que a Web 2.0 oferece aos alunos. É importante que a escola se disponha a compreendê-los e inseri-los adequadamente em seu projeto político-pedagógico, de forma a proporcionar atitudes e procedimentos nos seus alunos até então não conseguidos eficazmente pela forma tradicional, como o trabalho coletivo, a aprendizagem colaborativa, a construção do conhecimento de forma ativa, a interação em outros ambientes onde a educação se faz presente, a contextualização dos conteúdos, a internalização dos mesmos e a prática da solidariedade a partir do trabalho em equipe, sem falar do gerenciamento das próprias atividades e da criação dos próprios roteiros de aprendizagem.

Conclusão:
A construção de espaços de discussão sobre as vantagens possibilitadas pela Web 2.0 é fundamental para a escola que se pretende estar atenta as novas particularidades que envolvem a atual dinâmica mundial. É no seio da escola ainda que deve ser fomentado os grandes ideais de mudanças significativas para a sociedade. A internet é apenas uma ferramenta, o computador apenas uma máquina, mas o homem será sempre a matéria-prima na relação ensino-aprendizagem.

Referências bibliográficas:
ANTOUN, Henrique; PECINI, André C. A web e a parceria: projetos colaborativos e o problema da mediação na internet. In: Intexto, Porto Alegre: UFRGS, v. 1, n. 16, p. 1-17, jan./jun. 2007.
BASSO, Maria Aprecida José. Currículoe web 2.0: Argumentos possíveis a ua diferenciação em educação digital. In: Revista e-Curriculum, PUCSP-SP, V. 4, n. 2, jun. 2009. Disponível em http://www.pucsp.com.br/ecurriculum. Acesso em 14/10/2009
BELINI, Willian, et al. Ferramentas de Comunicação e Software Livre: Inclusão Digital em Escolas Públicas do Paraná. In: Congresso Nacional de ambientes hipermídia para aprendizagem. UFSC/CTC, v. I, p. 1-10, 2006.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Transversalidade, uma proposta para o ano inteiro

Em minha opiniã, a transversalidade sempre aconteceu. O que vemos hoje é uma orientação de trabalho, ou seja, propostas de como integralizar certos conteúdos, como o meio ambiente, por exemplo, dentro dessa ou daquela disciplina.

Trabalhei e trabalho há muitos anos com as séries iniciais. Pelo menos, nesse segmento é impossível não se proporcionar a transversalidade, uma vez que o professor dessa área é extremamente responsável na formação de opinião, na transmissão de cuidados essenciais a saúde, na promoção do respeito, da solidariedade etc. Nos outros segmentos em que atuei também não foi diferente. É incontestável que, vez ou outra, nos percebamos comentando sobre os diferentes assuntos dentro da sala de aula. Porém, isto só acontece se há predisposição do professor em criar um espaço de socialização e diálogo na sua prática.

É importante que a escola não se prenda apenas a projetos, mas estimule o professor a criar o hábito de discutir os mais variados assuntos cotidianamente. O projeto que funciona bem, em minha percepção, é aquele que acontece o ano inteiro, e não apenas em determinado dia, o qual é devidamente programado, fotografado e revisto apenas no ano seguinte.

Professor x Computador

Sou Professor Orientador Tecnológico, atuando diretamente com outros professores, e também com alunos, na construção de estratégias pedagógicas utilizando-se do computador como ferramenta. Aprendi que o importante não é utilizar a maquina tão-somente, mas adequá-la ao que se objetiva por competências e habilidades, a fim de transformar o aluno, fomentando a autonomia e a busca de soluções e alternativas em espaços diversos.

O que percebo é que muitos professores desconhecem que há pressupostos teóricos que orientam o trabalho e, por não conhecerem, ou não se disporem a conhecer, oferecem apenas um espaço onde o aluno utiliza o computador, mas sem uma aprendizagem significativa, funcionando ora como uma máquina de escrever mais moderna ou uma biblioteca mais sofisticada e que permite o copiar e colar, que os alunos tanto gostam.

É preciso construir propostas em que alunos e professores se percebam como atores da aprendizagem, e não mero receptores de informações. É importante destacar que práticas que despertem o aluno para o diálogo, seja no fórum ou chat, por exemplo, são essenciais na promoção da cordialidade, do respeito e da ética, senão, aquele aluno, que comumente permanece isolado na sala, ainda assim continuará. A internet o levará para outra comunidades, mas não o trará para a interação na sua sala de aula, no seu espaço de convivência. O professor precisa facilitar essa relação.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O Processo Ensino-Aprendizagem

O processo ensino-aprendizagem deve ser orientado por uma educação que, antes da transmissão do conhecimento, seja mediadora de ações que revelem, no pequeno ou no grande aprendiz, a importância do ato de estudar, a ética, o respeito à diversidade, a solidariedade, a democracia e a construção dos bons hábitos salutares a uma convivência harmoniosa e pacífica. Vejo a escola assim, como um lócus privilegiado do saber em toda a sua extensão – saber ser, em minha opinião, é o mais importante. Consciência de si e do eu no mundo.

O saber fazer vai depender de um professor que ofereça uma educação de conteúdos voltada para uma prática significativa e transformadora, que desperte o ser humano que há, não só para os conteúdos sistematizados, mas para a estética, para uma reflexão crítica do mundo, para a formação moral e para a cultura geral.

Ao saber sistêmico espera-se que o professor, antes de ensinar, perceba em qual realidade atua, a fim de que a sua voz se faça ser entendida por todos da melhor maneira possível; que antes de pensar em como ensinar, permita-se refletir sobre como o seu aluno aprende e por que não aprende; que ao avaliar as suas atividades, não se perca no quantitativo, mas resgate a qualidade do registro diário, quando for possível, daquilo que foi construído ao longo do ano letivo, e que antes de verificar apenas quanto o seu aluno acertou, ofereça a oportunidade de levá-lo a alcançar os objetivos que não foram superados, percebendo o erro do aluno como fonte inesgotável de aprendizagem.

A formação do professor deve ir além de transmitir conteúdos, principalmente aqueles pré-concebidos e emoldurados pelo tempo, mas construído coletivamente com a turma, dando especial atenção àqueles que ficaram exclusos do ato de conhecer. No atual cenário globalizado que vivemos torna-se muito importante que o professor tenha essa preocupação - a de não mais excluir o seu aluno. Perceber-se sujeito importante nessa tarefa é a atividade principal do professor. Sua atuação vai além dos extramuros da escola. A comunidade escolar é muito importante no processo da aprendizagem. É a força de todos que pode transformar, que serve de energia. O coletivo é, sem dúvida, a expressão de dias melhores na educação.