Sou Professor Orientador Tecnológico, atuando diretamente com outros professores, e também com alunos, na construção de estratégias pedagógicas utilizando-se do computador como ferramenta. Aprendi que o importante não é utilizar a maquina tão-somente, mas adequá-la ao que se objetiva por competências e habilidades, a fim de transformar o aluno, fomentando a autonomia e a busca de soluções e alternativas em espaços diversos.
O que percebo é que muitos professores desconhecem que há pressupostos teóricos que orientam o trabalho e, por não conhecerem, ou não se disporem a conhecer, oferecem apenas um espaço onde o aluno utiliza o computador, mas sem uma aprendizagem significativa, funcionando ora como uma máquina de escrever mais moderna ou uma biblioteca mais sofisticada e que permite o copiar e colar, que os alunos tanto gostam.
É preciso construir propostas em que alunos e professores se percebam como atores da aprendizagem, e não mero receptores de informações. É importante destacar que práticas que despertem o aluno para o diálogo, seja no fórum ou chat, por exemplo, são essenciais na promoção da cordialidade, do respeito e da ética, senão, aquele aluno, que comumente permanece isolado na sala, ainda assim continuará. A internet o levará para outra comunidades, mas não o trará para a interação na sua sala de aula, no seu espaço de convivência. O professor precisa facilitar essa relação.
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